Algumas adaptações no ambiente e na rotina do animal, além detreino certeiro, ajudam o pet a se sentir estimulado mesmo quando você não pode interagir com ele.
“Muitas vezes, a forma de o tutor demonstrar carinho ao mascote é criando uma rotina estável e confortável, na qual o cão consiga gastar toda a energia acumulada e se divertir”, assegura a veterinária Ana Rita Pereira, do Hospital Santa Inês (SP). Recorrer a essas medidas é fundamental não só para que você ganhe momentos de tranquilidade em casa, mas também para que o cachorro se sinta estimulado e não desenvolva problemas comportamentais ou até mesmo doenças físicas. “Quando eles estão entediados, podem passar a lamber as patas, salivar demais e alguns até se tornam agressivos. Fatores como ficar parado por muito tempo no mesmo lugar, apresentar sonolência constante ou hábitos de pouco movimento indicam que o cão precisa de estímulos”, explica Gilberto Miranda, especialista em comportamento animal.
A adestradora da Tudo de Cão (SP) Fernanda Conrado ainda aponta a agitação como sintoma de tédio nos peludos, que pode ser descontado, por exemplo, na destruição de móveis. “Outro sinal é quando o dono quer que o animal faça algo, mas não consegue direcionar a energia do animal para isso. Como, no momento do treino, o cão se concentrar em latir para um gato, ou então perder o foco ao escutar um cachorro latindo lá longe”, completa a adestradora.
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